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Tag Archives: reciclar

A gente precisa sempre rever os conceitos

 Acabei de ver um vídeo indicado pelo Marcelo Tas que, por sua vez, foi comentado por uma amiga no Facebook, essas coisas do mundo virtual em que vivemos e que consomem um tempo enorme da nossa vida, mas também proporcionam momentos muito legais. A grande questão da atualidade não é, com um Hamlet moderno, andar com uma caveira na mão se perguntando:  Estar ou não estar nas redes sociais? Reciclar ou comprar novo? Trabalhar muito e ganhar muito ou trabalhar pouco e ficar à margem do mundo do consumo? O Hamlet dos nossos dias não se contenta mais com uma única pergunta… O grande desafio é saber encontrar o equilíbrio entre mundo virtual e real, consumo consciente e inconsciente, comprar novo ou reciclar, trabalhar sem exagerar. Equilíbrio essa é a chave da questão, a pedra filosofal dos nossos tempos, o Graal do mundo moderno!
Portanto, abro um parênteses na minha rotina de postar dicas e passo a passo de artesanatos com materiais recicláveis para compartilhar esse vídeo. Ele me fez pensar.
Quando comecei achei que o enredo ia pelo caminho básico e maniqueísta da divisão do mundo em mocinhos e bandidos, certo e errado, já prevendo meu orgulho em perceber que eu estava no lado “certo” dessa via. Mas não! Surpreendentemente pra mim, a mensagem final foi “o melhor caminho é mesmo o do meio”.
Assista você também e tire suas conclusões. Elas até podem ser diferentes das minhas, não tem problema. Desde que a gente nunca perca a capacidade de se questionar, de rever posições ou até mesmo de manter posições, mas de maneira consciente e cheia de argumentos, tudo bem!
Aqui o vídeo, que encontrei no blog do Marcelo Tas (http://blogdotas.terra.com.br/).
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Juliana Vermelho Martins

Solução inteira para meia preocupação

ARGHHHHHHHHHH!!!

Tem coisa mais irritante do que meia fina furada? Claro que a chance de isso acontecer é diretamente proporcional à importância do evento ao qual estamos indo e à quantidade de meias sobressalentes que temos em casa, não? Portanto, recomendo que em dias de casamento, formatura, entrega de prêmios, entrevista de emprego comemoração de dia dos namorados tenha-se várias meias na reserva porque senão, no último minuto antes de sair de casa, ou no primeiro depois de chegar ao evento, você vai olhar para as pernas, ver um fio corrido e… nem vou repetir o grito do começo, vocês já me entenderam.

Nas várias vezes em que isso aconteceu comigo fiquei duplamente incomodada! Resolver a questão da meia furada já era complicada, mas para isso os estilistas deram um jeito: a moda simplesmente abandonou as meias finas! Perfeito! Mas minha filha começou a fazer balé e eu me vi às voltas com meu segundo dilema: o que fazer com as meias que furam? Jogar no lixo? Antigamente se faziam bolas de meia, mas a garotada já não curte mais esse tipo de brinquedo, não? Confesso que eu ficava realmente preocupada com mais esse dejeto levando anos pra sumir da face da terra assim como das minhas lembranças e fui guardando as meias que a minha filha rasgava praticamente a cada semana! Sabia que um dia encontraria destino para elas, mesmo furadas.

Aí, no mês passado, procurando na internet uma solução caseira para aquele cheiro horrível que fica nos armários pouco usados encontrei uma dica genial (infelizmente não vou poder dar os créditos porque acabei não salvando o endereço!). Sabem o que fazer para evitar traças dentro dos armários? Sachês com meias velhas! Não, os bichos não morrem com o chulé, mas com o que colocamos dentro dos sachês.

Imediatamente imaginei o presente de Natal da galera aqui de casa pra esse ano! Todos os anos eu procuro fazer alguma coisa de presente, mas isso será assunto para um outro post!

O site sugeria que os sachês fossem preenchidos com serragem de cedro, aparentemente um veneno para as traças, e eu tentei de todos os jeitos achar esse tipo de sobra para meu presente ficar perfeito em todos os sentidos. Mas não consegui! Se alguém souber de lugar onde eu possa encontrar serragem de cedro, por favor, me avise. Como esse tipo de recheio não existe por aqui, decidi fazer os sachês com pimenta-do-reino e cravo-da-índia, duas substâncias que da mesma forma, perturbam o sensível olfato desses bichinhos nojentos.

Aqui vai o passo a passo de como fazer esses sachês, embora ele seja quase dispensável…

 

Você vai precisar de:

                – Meias finas

– Tesoura, linha e agulha

– Fita número zero

– Pimenta-do-reino e cravo-da-índia

  1. Corte as pernas das meias a intervalos de 5cm aproximadamente.
  2. Corte pedaços de fita com 10cm de comprimento.
  3. Faça um alinhavo em uma das extremidades da meia, puxe bem o fio e arremate.
  4. Encha com a pimenta e o cravo misturados.
  5. Dê um nó na outra extremidade fazendo uma trouxinha.
  6. Passe a fita sobre o nó e dê outro nó para terminar a trouxinha.
  7. Faça um nó com as pontas da fita para que o sachê possa ser pendurado num cabide, por exemplo.

Simples assim!

Quando imaginei os sachês, pensei ao mesmo tempo numa forma de reaproveitar mais um resíduo doméstico: vidros de conserva! Então, fiz os sachês, coloquei todos dentro de um vidro de conserva, usei uma tesoura de picotar e cortei um círculo em tecido (também restos que ficam dos trabalhos em patchwork que faço), mais um pedaço de fita e aí está o resultado final:

Pronto! Meus presentes de fim de ano já não serão mais uma surpresa… Tudo bem. Acho que irmãs, mãe, sogra, cunhadas, primas, amigas, etc. já não acreditavam mais em Papai Noel mesmo. Pelo menos agora mudei o ARGHHH! das minhas meias desfiadas para um AHHHH! de satisfação.

Até a próxima!

Juliana Vermelho Martins

Love Story in Milk

Eu moro em Curitiba, e aqui faz-se muita campanha de separação de lixo. Desde de criança eu escuto a expressão “lixo que não é lixo” para falar sobre reciclagem,  e as vezes fico com a sensação que todos as pessoas em todo mundo tem isto tão claro quanto eu.

Mas a realidade é bem diferente, hoje li uma matéria que falava sobre o Reino Unido e dando a triste estatística de que neste país é enterrado ou icenerado £650 milhões em materias que poderiam ser reciclados. Entretanto, a região teve uma melhora considerável em relação a anos anteriores. Para continuar com os bons resultados, a organização “Amigos da Terra” (no caso, “Friends of Earth”) criou o vídeo “Love Story in Milk“, que incentiva a população a dar destino correto aos resíduos sólidos.

Achei o vídeo bem interessante e resolvi compartilhar com vocês, pois apesar da minha sensação otimista que todos tem esta preocupação, sei que a realidade aqui no Brasil é bem diferente da que vejo na minha cidade.

Espero que gostem.

Carol Vermelho

Lixo Novo

Que o lixo é um problema mundial todo mundo já sabe, que podemos reciclar, vidro, plástico, papel e muito mais também. O que a grande maioria não sabe é que tem gente levando este assunto bem  a sério e usando a criatividade transformando o que iria parar em lixões sanitário ou em lugares muito piores (rios, mares…) em lindos e super usáveis produtos para o nosso dia a dia.

Veja o exemplo da artesã Rislene Risse, que mora no interior do Paraná e criou uma carteira compacta feita de sacolinhas plásticas. Isto mesmo, aquela sacolinha de mercado, que parece gremelins em nossa casa, que se multiplicam na velocidade da luz e que hoje é alvo de críticas até dos menos entendidos em ecologia.

Através da técnica do tricô, Rislene trança sacolinhas de várias cores e dá vida a este lindo produto. O interior é feito de retalhos de tecidos que ela recebe em doações.

Rislene não pára por aí, também com sobras de tecidos e com caixinhas de leite tetrapac, ela faz lindas carteiras mágicas, que são super práticas e fininhas, cabe em qualquer bolso ou bolsa.

 Além do trabalho da Rislene, gostaria de destacar também o trabalho que minha irmã faz. A Juliana Vermelho (Ju), que é uma das pessoas que conheço mais preocupadas em fazer a sua parte na manutenção de um mundo mais saudável para viver, e também é dotada de várias habilidades manuais e uma criatividade invejável. Ela transforma latas de leite em pó, latas de molho de tomate entre outras em lindas latas decorativas e que ainda são multi uso. Na casa dela é assim, suporte para a embalagem de óleo é de lata reciclada, pote de temperos também, presentes sempre embalados em itens reciclados ou recicláveis.

Quando conversamos sobre este assunto em casa, minha mãe conta como uma lata era considerada artigo de luxo na infância dela. Era usada e reutilizada várias vezes, para guardar alimentos, para fazer outros utencílios de cozinha, para transformar em um brinquedo para as crianças. Nada era desperdiçado. Hoje o que vemos na grande maioria das casas é que tudo é descartável, os lixos transbordam itens que poderíamos facilmente reaproveitar em outro uso, assim como faz a Rislene e a minha irmã.

 

Convido  todos a olhar com outros olhos para o seu lixo pensando se aquilo que está descartando não pode ser reutilizado e assim evitar a compras de um outro itens que fatalmente írá ter o mesmo destino: o lixo.

Mas se você não é destas pessoas criativas e não consegue ver o que há por trás de uma caixa de leite, faça a sua parte separando o lixo reciclável, disponibilizando seu lixo para cooperativas ou também a dando preferência na compra de produtos que tenham sido feitos com criatividade e um olhar no futuro do nosso planeta.

Bjs

Carol Vermelho

 

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